Geninho, sem guéri-guéri

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Com 100% de aproveitamento na série B, fruto de três vitórias consecutivas que colocaram o Avaí no G4 da série B, Geninho nem precisava ser tão competente nas coletivas de que têm participado. Mas ontem não foi diferente não programa Debate Diário da CBN. Um clima de luz de mel com o torcedor avaiano. Logo abaixo a transcrição, via Diário Catarinense, de algumas de suas palavras:
G-4
"Eu esperava chegar no G-4, mas estou surpreso de alcançarmos tão rápido. Agora é tentar manter e não deixar o pelotão de cima se afastar. O ideal é entrar e ficar no último terço do campeonato porque isso motiva o grupo, é a reta final."
Meta do turno
"Acredito que viramos o turno com pelo 30 pontos que é a nossa meta. E o returno fica mais complicado porque os confrontos se acirram porque não vou ter outra chance de buscar aqueles pontos."
Reforços
"O que eu pedi e o que precisa faz parte do passado. Hoje o grupo é esse e é com ele que vamos. Não vamos enganar o torcedor porque o Avaí não tem condições de contratar ninguém."
Bandido
"Eu gosto de um jogador bandido, encrenca, mas que resolve. Nunca vi um time ser campeão sem um bandido. Eu tive o Kleber Pereira, artilheiro do Brasil no Santos, que dava trabalho no extracampo. (...) O Jael do Joinville é um problema, mas é o artilheiro do time e do campeonato e vive uma boa fase. Ano passado o Joinville tinha outro, o Lima, que era de um perfil bem parecido. Mas hoje o bandido é diferente, é o zagueiro que chega firme e eu gosto desse cara. Mas a arbitragem inibiu muito. Se o cara chegar como era antigamente, que atropelava, vai ser expulso."
Torcida
"Já vim jogar contra o Avaí com o Estádio cheio e vazio. E toda vez que peguei o estádio cheio, com 12 mil pessoas pra cima, eu perdi. Só isso demonstra a força que a torcida tem. Quando ganhamos o Brasileiro em 2001 com o Atlético-PR, muito disso veio em função do Caldeirão que era a Arena da baixada. Se a torcida junto, o time embala e acho que os avaianos vão estar firmes com a gente."
Exemplo
"Futebol na maioria dos casos tem que administrar como empresas, com planejamento. Algumas coisas não. No caso do Botafogo, o jogador entra com faixa dizendo que está com cinco meses de salário atrasado. O Sport, onde trabalhei no ano passado, evoluiu muito, mas lá um grupo de empresários investiu, pegou junto e saneou o clube. Depois eles foram pagos, o dinheiro foi devolvido, mas houve essa mobilização. Sem apoio e sem grupo é muito difícil. Um só não dá conta."

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