Que time é esse?

Antes de começar a escrever sobre o que vi no duelo Avaí x Criciúma, veio à minha memória aquele jogo fatídico diante da Chapecoense onde fomos goleados de forma impiedosa. Claro que pensei em mudar o início do post, afinal de contas acabamos de nos classificar para a final do Campeonato Catarinense e para a Copa do Brasil de 2010. Nem citarei a Série A que nos aguarda toda faceira. Mas então entendi o porque dessa lembrança abobalhada num momento de raro orgulho para para a maior e melhor torcida de Santa Catarina. O que vimos em campo hoje foi a antítese daquele time que não é e nunca foi o Avaí. Bendito seja aquele jogo, pois depois dele os deuses do futebol trataram enviar seus espíritos de luta para encarnar a mística do manto sagrado.

O jogo de hoje
Foi um jogo difícil, contra um adversário que não podia perder. Isso era um bom presságio, pois havia a possibilidade que eles se abrissem, e foi isso que aconteceu. E jogar aberto contra o Avaí, meu quiridu, é suicídio. Desde o início ficou claro que não perderíamos esse jogo. Isso não é otimismo, pois nem o mais otimista dos avaianos poderia prever uma postura tão vencedora em um campeonato onde todos sabiam que o Leão era o time a ser batido. O que podemos perceber é que o Avaí simplesmente se nega a perder. Estamos todos orgulhosos desse time que tem vergonha na cara, que assume sua responsabilidade de favorito mas que não permite que isso suba à cabeça. Tudo isso não acontece ao acaso, mas é o somatório de um planejamento maduro da diretoria e o comando equilibrado de um técnico que conquistou o respeito de toda a nação azurra. Se o Silas escalar o Martini no ataque, a gente até vai ficar cabreiro, mas vamos ficar na moita esperando pra saber qual é a estratégia que ele tem em mente. Porque tem, pode apostar que tem! Observei muitas coisas interessantes nesse jogo, detalhes que compartilharemos aqui no dia de amanhã.