Como marketing, Dunga é uma tragédia

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"Se fosse uma estratégia de marketing, a volta de Dunga à Seleção Brasileira ia virar “case (...). Um case de fracasso absoluto. Difícil encontrar um nome que esteja menos desconectado do desejo do torcedor brasileiro do que o do capitão do tetra. Vamos relembrar: após os 7 a 1 (é duro, mas é necessário relembrar) algumas coisas ficaram claras. Primeiro que nosso futebol é feio. Segundo que não é mais eficiente. Terceiro que estamos atrasados com relação aos melhores do mundo.
Eduardo Tironi, ESPN.
A goleada e a eliminação humilhantes trouxeram de volta a vontade de ganhar jogando bem. Depois de ver a Alemanha transformar uma semifinal de Copa do Mundo numa roda de bobinho, a torcida entendeu que assim não dá mais. O Brasil quer de volta o seu futebol da forma que ele ficou conhecido, não o futebol guerreiro que pode até trazer taças, mas com mais gosto de alívio do que prazer.
Com todos estes indicativos em mãos, a CBF agiu. E trouxe o maior símbolo do futebol de resultados que o Brasil já produziu. Aqui escreve um defensor do trabalho de Dunga em 2010, diga-se. O momento era outro, o time era eficiente. Mas passou. Vivemos outros tempos, com outras necessidades e desejos. O torcedor queria arte. A CBF respondeu com o homem que mais levanta a bandeira da vitória a qualquer custo. Pode até trazer canecos. Mas do ponto de vista do marketing, perdeu de goleada. De 7 a 1". Eduardo Tironi, editor-executivo dos canais ESPN no Rio de Janeiro.

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