Dentro de campo, seja em treinos ou partidas oficiais, é certo que o Avaí continua trabalhando para manter a boa fase e continuar firme na busca do acesso. Geninho chegou de mansinho, botou a rapaziada para correr, desenvolver o condicionamento físico, foi implantando seu modelo tático, ajustando seus atletas com inteligência e fazendo uso da criatividade para tirar "leite de pedra".
O professor também já entendeu que dinheiro em caixa não é uma das virtudes do Leão da Ilha nesse momento conturbado do futebol brasileiro. Mesmo assim soma três vitórias consecutivas na série B, o que foi suficiente para colocar o Avaí no desejado G4. Pela frente temos a Luverdense em casa, o Oeste fora e o América Mineiro de volta à Resacada. Três jogos para sete pontos, quem sabe.
Fora de campo é que a situação está estranha. Ainda às voltas com o "legado inestimável" da administração da qual fez parte como vice-presidente, Nilton Macedo tenta manter sua palavra de não atrasar salários. Missão aparentemente resolvida na parceria firmada com a ICT, braço do conglomerado chinês Jinggong. O problema é que já são dois meses de patrocínio master circulando na camisa azurra sem que a verba pingasse no clube.
Por alguma razão que desconhecemos e que o clube não vem a público esclarecer, as duas parcelas de R$ 500 mil pendentes não conseguem pousar em nosso "aeroporto" de dificuldades financeiras. Os salários de junho venceram no último dia 15, até esse momento não foram pagos, menos ainda aqueles meses do final de 2013. O temor fica por conta do retorno das tensões que essa situação acaba por gerar. Que tudo se resolva com serenidade e boas doses de profissionalismo.

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